sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tipos de células fotovoltaicas

A maioria das células fotovoltaicas é fabricada, usando silício (Si). Os cristais que as constituem podem ser monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo.


Células de Silício Monocristalino:

  • Grau de pureza - 98% a 99%, o que é razoavelmente eficiente sob o ponto de vista energético;
  • Rendimento: relativamente elevado (aprox. 16%, podendo subir até cerca de 23% em células feitas em laboratório);
  • As técnicas utilizadas na sua produção são complexas e caras;
  • É necessária uma grande quantidade de energia no seu fabrico.

Células de Silício Policristalino:

  • Mais baratas que as de silício monocristalino por necessitarem de menos energia no seu fabrico;
  • Apresentam um rendimento eléctrico inferior (entre 11% e 13%, obtendo-se até 18% em laboratório), que é causado pela imperfeição do cristal.

Células de Silício Amorfo:

  • Sao as que apresentam o custo mais reduzido;
  • Porém, em contrapartida, o seu rendimento eléctrico é também o mais reduzido (aprox. 8% a 10%, ou 13% em laboratório);
  • Células são afectadas por um processo de degradação logo nos primeiros meses de operação.



Tânia Correia e Teresa Monteiro

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Conversa com a Prof.ª Ana Júlia


Como um dos nossos objectivos para o primeiro período é falar com pessoas especializadas na matéria, nomeadamente na área de Física, de forma a compreender melhor as necessidades deste projecto, fomos informarmo-nos com a Prof.ª Ana Júlia, que dá aulas de Física na nossa Escola, no dia 9.10.09.


Em primeiro lugar, a professora aconselhou-nos a fazer pesquisas sobre empresas se painéis fotovoltaicos, com o intuito de as contactar posteriormente.


Além disso, também sugeriu que contactássemos a EDP e a Direcção Geral de Energia (DGE).


Ainda propôs que fôssemos até ao CREM e à BIblioteca de Telheiras procurar dossiers temáticos sobre este assunto.


Por fim, informou-nos sobre a existência de uma grande central solar em Serpa, no Alentejo, e aconselhou-nos a contactá-la e até, se possível, a visitá-la.



Teresa Monteiro

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Como surgiu a ideia?


A ideia para este nosso trabalho surgiu da necessidade de diminuir a dependência dos recursos energéticos não-renováveis, que, por serem consumidos a uma escala superior àquela com que a Terra é capaz de os gerar, são cada vez mais escassos. Nesse sentido, resolvemos desenvolver este projecto, que, no nosso entender, se poderá revelar muito vantajoso a nível ambiental e económico a médio/longo prazo.

Inicialmente, denominámos o nosso projecto "Escola do Futuro". Mas, entretanto, pensámos que, da mesma forma que propomos esta alteração para a nossa Escola, também gostaríamos de sugerir que esta iniciativa se estenda a outros estabelecimentos educativos. Foi por esse motivo que, posteriormente, demos ao nosso projecto o nome de "Escola Modelo", visto que esta Escola poderá vir a servir de exemplo a outras escolas do nosso país.

Temos a noção de que o nosso projecto é bastante ambicioso, mas, por outro lado, também estamos cientes da importância da sua concretização. Desta forma, estamos empenhados em trabalhar no sentido de pôr em prática a nossa ideia, que não só nos interessa pelo seu lado científico, como também pelo facto de sugerir uma melhoria no aproveitamento dos recursos da Terra. Temos em vista a promoção de um desenvolvimento sustentável, que é definido no Relatório Brundtland da seguinte forma:
"O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais."



Teresa Monteiro

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Memória descritiva

O projecto "Escola Modelo" visa apresentar à Direcção da Escola, no fim do ano lectivo, uma alternativa energética, economicamente viável, que se baseie na utilização de energia solar para tornar este estabelecimento de ensino auto-suficiente em termos energéticos.

Para esse efeito, propomos a instalação de telhas ou painéis fotovoltaicos, susceptíveis de captar a energia dos raios solares que incidem sobre o telhado, transformando-a em energia eléctrica suficiente para abastecer toda a Escola.

É de notar que parte da energia adquirida pode, ainda, ser vendida à rede eléctrica, potenciando, deste modo, a obtenção de lucros a médio/longo prazo.

Para além disso, abordaremos todas as vantagens e eventuais desvantagens que uma iniciativa desta natureza poderá trazer à Escola, ao Estado e ao meio ambiente.




O grupo "Sim Nós Podemos!"

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fase inicial de Área de Projecto

Na nossa primeira lição da disciplina de Área de Projecto (A.P.), que se realizou no dia 23.09.09, conhecemos a professora Ermelinda Cunha que nos guiará ao longo deste ano lectivo.

Numa fase inicial, reflectimos acerca de experiências passadas em A.P. e demos início à configuração de novos projectos.

Foram-nos apresentados os grandes objectivos da disciplina que são dirigidos ao desenvolvimento global do aluno, implicando a aquisição de competências ligadas a todos os domínios da acção humana: saberes teóricos e práticos, atitudes e valores.

Assim, pretende-se que o aluno, partindo de conhecimentos teóricos e pesquisas efectuadas, seja capaz de concretizar o seu projecto.

Esta disciplina é essencialmente prática e não tem conteúdos programáticos específicos, por outro lado, permite-nos pôr à prova conhecimentos adquiridos noutras áreas de estudo.

Deste modo, pode-se definir a disciplina de A.P. como aquela que engloba todas as outras.

Teresa Monteiro